A forma política do Estado Espanhol é a monarquia hereditária, com um regime de democracia parlamentaria. Os poderes estão divididos em Legislativo, Executivo e Judiciário.
Segundo a Constituição espanhola de 1978 o Rei Felipe VI é o chefe de Estado e Capitão Geral dos três exércitos, como chefe máximo das Forças Armadas.

Entre as funções outorgadas ao Rei, de acordo com a Constituição, estão a de propor o candidato à Presidente do Governo e nomeá-lo e, uma vez que foi obtida a confiança das Cortes, a de nomear aos restantes membros do Governo propostos pelo Presidente e dar validez às leis aprovadas nas Cortes. A figura do Rei é inviolável, ou seja, não está sujeita à responsabilidade penal pelos atos que levam a cabo no exercício das suas funções.
Monarquia
Felipe VI foi proclamado Rei da Espanha no dia 19 de junho de 2014, depois da abdicação do seu pai, o Rei Juan Carlos I de Borbón, que esteve no trono desde o dia 22 de novembro de 1975.

A monarquia é uma das influências mais importantes na vida da Espanha. Está considerada a que foi a imagem da permanência e unidade do Estado, e que contribuiu para modernizar o país. Mediante a sua atividade, a Coroa se dedicou a colocar o Estado em relação direta com a população e contribuiu para integrar a variedade das terras da Espanha em uma só nação.
A Família Real é conhecida por manter uma personalidade afável e direta. O seu estilo de vida é considerado simples, pela ausência de uma Corte Real e pelo apoio dado pelo Rei Emérito Don Juan Carlos, a Rainha Emérita, Dona Sofia, o Rei Felipe e a Rainha Letizia, a Princesa Leonor e a Infanta Sofia às causas morais e humanitárias. Para os espanhóis, a monarquia é a máxima garantia das Instituições e dos valores democráticos.
As Cortes Generales
As chamas Cortes Gerais, ou seja, o Parlamento Espanhol, detêm o Poder Legislativo e estão compostas pelo Congresso dos Deputados e o Senado. Os seus membros são eleitos a cada quatro anos mediante o sufrágio universal. Estas eleições são chamadas de Elecciones Generales. Nelas, só podem votar e serem votados os cidadãos que possuem a nacionalidade espanhola.
As Cortes têm a função de aprovar o os orçamentos do Estado e supervisar a ação do Governo, além de eleger o Presidente do Governo, a cada quatro anos, depois das Elecciones Generales.

O Legislativo
A função legistativa é realizada pelas Cortes Gerais em conjunto com os parlamentos das Comunidades Autónomas. As Comunidades também têm capacidade para aprovar leis.
O Executivo
O Presidente do Governo é quem exerce o Poder Executivo da nação. Ele é eleito por um período de quatro anos e é assistido por um Conselho de Ministros. O Governo dirige a política interior e exterior, a administração civil e militar, e a defesa do Estado.
O atual Presidente do Governo da Espanha é Pedro Sánchez Pérez-Castejón. Depois de conseguir a moción de censura contra Mariano Rajoy, Sánchez foi investido presidente e governa o país desde o dia 2 de junho de 2018. Ele é o sétimo presidente da etapa democrática do país, que teve seu inicio depois da aprovação da constituição de 1978.

Para cumprir as suas funções o Governo pode desenvolver as leis aprovando normas menores, como regulamentos e ordens. Esta função executiva é levada a cabo também pelos Governos das Comunidades Autônomas e pelos Governos das Entidades Locais.
O Judiciário
O Poder Judiciário se administra em nome do Rei, pelos Juízes e Magistrados. O Conselho Geral do Poder Judiciário é o órgão de governo do Poder Judicial e o Tribunal Superior de Justiça é o corpo jurídico mais alto do Estado. O Presidente do Tribunal é nomeado pelo Rei de acordo com a proposta do Conselho Geral do Poder Judiciário.
O Fiscal Geral do Estado é nomeado pelo Rei e proposto pelo Governo. O gabinete do fiscal público é o encarregado de promover a ação da justiça em defesa dos direitos dos cidadãos e do interesse público, além de garantir a independência das Cortes.
Os partidos políticos maioritários na Espanha são o Partido Popular (PP) e o Partido Socialista Obrero Español (PSOE). Existem também outros partidos e grupos de menor influência política.
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